A cirurgia tradicional de tireoide é feita com anestesia geral e durante a operação, que demora cerca de 2 horas, o médico faz uma incisão no pescoço que permite observar e retirar a tireoide.
Geralmente, antes da cirurgia de tireoide, deve-se fazer 8 horas de jejum. Alguns remédios devem ser evitados nos 10 dias anteriores à cirurgia, como aqueles que contém ácido acetilsalicílico na sua composição, como AAS, Bufferin ou Melhoral, por exemplo, porque aumentam o risco de sangramento durante o procedimento. Mesmo medicamentos fitoterápicos podem influenciar a cicatrização e aumentar o risco de sangramento. Portanto, não tome nada sem o conhecimento do médico que fará a sua cirurgia.
Os principais tipos de cirurgia são:
• Lobectomia ou Hemitireoidectomia: Consiste em retirar apenas um lado da tireoide e também o istmo, que é a parte que une os dois lados, ficando um lado da tireoide funcionando normalmente. Pode ser indicada em casos de câncer de tireoide, especialmente para carcinomas papilíferos pequenos e sem linfonodos comprometidos. Após a cirurgia existe uma chance boa do paciente não necessitar de reposição hormonal, mas isso só será definido depois de um mês da cirurgia.
• Tireoidectomia total: Consiste em remover completamente a tireoide, havendo obrigatoriamente a necessidade de reposição hormonal.
• Esvaziamento cervical: Em alguns casos, além de remover a tireoide, pode ser necessário retirar os linfonodos próximos à glândula, quando estes encontram-se afetados pela doença. Apesar do nome esvaziamento cervical dar a impressão de que o pescoço ficará vazio, isso não é verdade! Essa cirurgia remove apenas os linfonodos de determinadas regiões do pescoço chamada de compartimentos e esses linfonodos não farão falta para o paciente. Existem muitos outros no nosso corpo!
O importante é que a cirurgia seja adequada para cada caso em particular, evitando a ocorrência de complicações desnecessárias e evitando a necessidade de novas cirurgias no futuro. #tireoide #drbertelli #cirurgiaodecabeçaepescoço
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